Fitoterápico cicatrizante
 

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Fitoterápico cicatrizante

17 / Dezembro / 2020

O novo fármaco produzido à base da aroeira recebeu a anuência da Anvisa

Pesquisadores potiguares desenvolveram um fitoterápico com forte ação cicatrizante utilizando o vegetal Schinus_terebinthifolius_Raddi, conhecido popularmente como aroeira. A pesquisa combinou o uso do extrato hidroalcóolico do vegetal com a quitosana, que é um componente extraído dos crustáceos, como:  camarão, lagosta ou caranguejo.

A aroeira é uma planta nativa da América do Sul e contém grande quantidade de antioxidantes em sua composição. Além disso, possui propriedade adstringente, balsâmica, diurética, anti-inflamatória, antimicrobiana, tônica e cicatrizante, podendo ser utilizada para auxiliar no tratamento de diversas doenças.

O fitoterápico é um composto biotecnológico desenvolvido a partir da junção do extrato da aroeira com a quitosana, essa última têm como propriedade melhorar a veiculação da substância. A microemulsão foi testada em animais e apresentou resultados relevantes e uma potente ação cicatrizante. A partir dessess resultados, o pedido da patente foi iniciado em 2017 e anuída pela Anvisa em agosto deste ano.

A pesquisa foi desenvolvida pela aluna egressa do Mestrado, Jaleska Santos Olinto Trindade, e por professores do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Universidade Potiguar – PPGB-UnP. A pesquisa foi intitulada “Desenvolvimento de um fitoterápico com ação cicatrizante preparado a partir do extrato hidroalcoólico de Schinus_terebinthifolius_Raddi, bioveiculado com quitosana”, foi patenteada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e recebeu a anuência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).