Saúde vai ao Complexo Penal
 

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Saúde vai ao Complexo Penal

25 / Outubro / 2021

Continuando a programação alusiva à campanha Outubro Rosa, a Universidade Potiguar (UnP) através da Clínica Integrada de Saúde (CIS), promoveu no dia 20 de outubro, uma ação social no Complexo Penal Estadual Agrícola Mário Negócio, voltada para mulheres com restrição de liberdade. A instituição contou com a parceria da equipe de Saúde Prisional da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Mossoró.

No formato de Sala de Espera, equipes de professores e alunos dos cursos de Enfermagem, Nutrição e Serviço Social, levaram para cerca de quarenta apenadas instruções sobre o autoexame das mamas, importante para o diagnóstico precoce do câncer de mama, e ainda sobre a necessidade da realização de exames clínicos periódicos. As internas também receberam informações sobre alimentação saudável como aliada na prevenção do câncer, e orientações a respeito de direitos. Além da ação de educação em saúde, a equipe também realizou a coleta do papanicolau das detentas.

O Coordenador da Clínica Integrada de Saúde da UnP, Professor Wanderley Fernandes, destacou que dentro da temática do Outubro Rosa, a ação foi desenvolvida com o objetivo de possibilitar a detecção precoce e a prevenção do câncer de mama e do câncer do colo do útero: “Através dessa experiência estamos trabalhando o princípio da universalidade e do Sistema Único de Saúde (SUS), que visa levar ação de saúde para todas as pessoas, mostrando que essas mulheres também têm direito a esses serviços. Essa vivência só se consegue articulando os saberes teóricos com os práticos”.

A Assistente Social da penitenciária e Diretora da Equipe de Saúde Prisional da Prefeitura de Mossoró, Diana Fernandes, enfatizou a importância de ações dessa natureza não só durante o Outubro Rosa, e que a parceria com a UnP amplia o espaço de atuação: “Durante todo o mês a gente chama atenção para os cuidados com a saúde da mulher, destacando o Câncer de Mama, e nós enquanto equipe de saúde só temos a ganhar com essa parceria. As internas se sentem valorizadas, e a gente pode oportunizar um espaço de conhecimento para a universidade também. É uma troca muito rica”, reforça.