UnP Salgado Filho sedia eventos sobre transplantes de órgãos
29 / Novembro / 2022
Servidores públicos da saúde, que atuam em setores de urgência e emergência da Grande Natal, participaram nos dias 30 de outubro e 9 de novembro de iniciativas ligadas ao transplante de órgãos, na Unidade Salgado Filho. Na primeira data, foi realizado o 1º Curso de Determinação de Morte Encefálica, realizado pela Organização de Procura de Órgãos-OPO Natal.
Em seguida, aconteceu a Capacitação para Profissionais de Saúde da Emergência e Urgência no Processo de Doação de Órgãos, via Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS) em parceria com Hospital Israelita Albert Einstein.
A UnP sediou os dois treinamentos cedendo o espaço do Hospital Simulado.
Morte Encefálica
No primeiro dia do evento, participaram 20 médicos que receberam um certificado, comprovando sua capacitação para o diagnóstico, fundamental para o processo de doação de órgãos. Estiveram presentes na abertura, o presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremern), médico Marco Jácome, e a Coordenadora da Central Estadual de Transplantes (CET), Rogéria Noga.
Ao término do evento, os médicos receberam das mãos do Secretário Estadual de Saúde, Cipriano Maia, e do neurologista da Câmara Técnica de Morte Encefálica, Marcos Lima, a habilitação.
“A cessão do espaço físico e o apoio logístico da UNP foi o diferencial que proporcionou que por essa conceituada universidade esses médicos obtivessem a certificação pelo Conselho Regional de Medicina (Cremern) como legalmente habilitados para executar esse diagnóstico”, explica a Médica Coordenadora da Central de Transplantes do RN, Suzelle Freitas de Moura Oliveira.
Doação de Órgãos
Já no dia 9 de novembro, o curso teve como objetivo demonstrar os aspectos legais, éticos, e etapas do processo de doação de órgãos no Brasil e identificar elementos que compõem a experiência da família com relação ao luto, sendo voltado para profissionais de diversas áreas da Saúde.
“O resultado dessa capacitação proporcionará que os profissionais capacitados incrementem o número de doadores de órgãos impulsionando os transplantes e permitindo que pessoas em fila de espera por um órgão sobrevivam e/ou melhorem sua qualidade de vida. O indivíduo reabilitado pós transplante volta para a sociedade como uma pessoa funcionalmente ativa”, afirma Suzelle.